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Introdução 

O ano de 2022 foi marcado por alta volatilidade nos mercados de commodities, evidenciando a importância da tomada de decisão baseada em dados e gestão de riscos. Pensando nisso, a equipe de Inteligência de Mercado da hEDGEpoint elaborou este relatório de perspectivas para commodities agrícolas e energéticas em 2023, para ajudá-lo a navegar o dinamismo destes mercados com recursos baseados em análises de fundamentos.

Neste material, passamos desde a conjuntura macroeconômica com a volta da China pós-Covid, contexto de inflação e alta de juros, até detalhes do balanço de Oferta e Demanda das principais commodities.

O contexto do mercado de carbono também entra no radar e seus desdobramentos ao longo de 2023 precisam ser acompanhados de perto.

Olhando para o mercado de energia, este tem papel fundamental na dinâmica global de inflação, combinado à volta da China e ao menor crescimento no Ocidente.

Entre as commodities agrícolas, os grãos se apresentam diante da nova dinâmica do comércio exterior com a extensão do conflito Rússia-Ucrânia, bem como das idas e vindas das políticas de biocombustíveis.

O açúcar é marcado por um ciclo que se desenha superavitário e que permeia desde questões de precificação dos combustíveis no Brasil até a Ásia navegando entre suas cotas de exportação.

Para dar espaço a voz dos analistas, convido você leitor a uma xícara de café com atenção à volatilidade sempre tão presente neste mercado. Em 2023, em especial, com a possível transição de La Niña para El Niño.

Estamos aqui para oferecer soluções de gerenciamento de risco em um mundo em transição. Conte conosco!

Boa leitura!

 

Thais Buble

Thaís Italiani
Gerente de Inteligência de Mercado
hEDGEpoint Global Markets

Sumário 

  1. Na frente macroeconômica, liquidez baixa e desaceleração econômica no ocidente serão temas-chave em 2023, bem como o retorno da China. A percepção de um pico nas taxas de juros nos países desenvolvidos, em meio a preços elevados de commodities, cria uma perspectiva positiva para a maioria das moedas emergentes.
  2. 2022 foi um ano muito volátil para o mercado de petróleo, podendo se repetir em 2023. Restrições de oferta e possível desaceleração econômica no ocidente movimentaram preços recentemente. A volta da China, após rigorosas medidas contra a Covid, gera otimismo – especialmente dado que poderia compensar uma fraqueza da demanda no ocidente ao longo do ano.
  3. Aspectos políticos desempenham um papel considerável em qualquer mercado regulado. Tanto para Cbios quanto para RINs, desdobramentos recentes impactaram preços. Alguns anúncios relevantes devem ser feitos em 2023, adicionando volatilidade a esses mercados.
  4. A perspectiva de superávit sempre é associada à queda dos preços, assim, o mercado de açúcar começa o ano de 2023 com um viés baixista. Entretanto, existem alguns riscos a esta visão. Sejam desdobramentos macroeconômicos, decisões governamentais ou, até mesmo, o clima, muito ainda pode mudar.
  5. Tendências baixistas na frente macro podem afetar o café no 1º tri. Dado que destinos estão bem abastecidos, demanda pode esfriar de início, mas crescimento é esperado. A recuperação econômica global é altista para commodities, com suporte no 3º tri. Se o desenvolvimento das safras não for afetado pelo El Niño, ciclos 23/24 e 24/25 podem trazer alguma pressão no 4° tri.
  6. A reabertura da China (considerada praticamente como certa) e o cenário macroeconômico (ainda sujeito a revisões) serão os principais fatores de demanda para o algodão, com eventuais aumentos das importações globais podendo beneficiar especialmente o Brasil, enquanto produtores.
  7. Principais produtores de soja tiveram aumento de área para 22/23. Porém, na Argentina, maior área talvez não resulte em maior volume. Biocombustíveis podem dar suporte ao consumo de óleo, mas o farelo não deve ter o mesmo crescimento.
  8. No milho, o quadro é apertado pelo menos até 2º sem./23 devido às quebras (EUA e Ucrânia) e perdas potenciais (Argentina). Portanto, há pressão para desempenho da safra Brasileira e incentivo de aumento de área no Hemisfério Norte.
  9. No mercado de trigo, impactos da Guerra em 2022 se prolongarão este ano, levando a mudanças de área e um papel proeminente da Rússia e da UE, que deverão cobrir o espaço deixado pela Ucrânia e pela Argentina no mercado global, enquanto importadores também se adaptam ao novo cenário.

Mercados 

Macroeconomia

Energia

Mercados de Carbono

Açúcar

Café

Algodão

Soja

Milho

Trigo

Conhecimento é o primeiro passo para transformar riscos em oportunidades.

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hEDGEpoint Inteligência de Mercado 


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